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Ataques a ônibus continuam na Grande São Paulo

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Onda de vandalismo atinge ônibus na Zona Sul de SP e em Taboão da Serra

Em mais um episódio de violência contra o transporte coletivo, ao menos 20 ônibus foram alvo de ataques com pedras na tarde desta terça-feira (1º) em bairros da Zona Sul da capital paulista e no município de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. O caso se soma a uma série de ocorrências semelhantes que vêm se intensificando desde meados de junho.

Somente nas últimas três semanas, já são quase 200 coletivos depredados na região metropolitana, segundo dados de empresas e autoridades locais. Os ataques se concentram principalmente em áreas urbanas densamente povoadas, afetando diretamente o dia a dia de motoristas, cobradores e passageiros.

Os episódios desta terça-feira ocorreram em locais como a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, onde jovens em bicicletas teriam lançado pedras ou usado estilingues contra os veículos. Em Taboão da Serra, os apedrejamentos aconteceram nas proximidades do Parque Pinheiros, forçando motoristas a interromperem a viagem e retirarem os passageiros dos ônibus.

Apesar da violência, não há registros de feridos. Todos os passageiros foram desembarcados em segurança, e os veículos levados para manutenção. A polícia reforçou o patrulhamento em regiões de maior incidência e está utilizando imagens de câmeras de monitoramento para identificar os responsáveis.

Uma das linhas de investigação aponta que os ataques podem estar ligados a um suposto “desafio viral” que circula em redes sociais, incentivando atos de vandalismo contra ônibus como forma de entretenimento ou desafio.

A Divisão de Crimes Cibernéticos e o centro de monitoramento integrado do estado participam da apuração dos casos, buscando conexões entre os autores e possíveis articulações online. Autoridades também discutem estratégias para acelerar as investigações, centralizando os registros em delegacias específicas.

A escalada de violência preocupa os trabalhadores do transporte e evidencia a vulnerabilidade do sistema frente a esse tipo de ação criminosa. Além dos prejuízos financeiros para as empresas, os ataques prejudicam milhares de usuários que dependem diariamente do transporte público.

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